Querido amigo,
Sinto sua falta. Sinto falta de quando as coisas eram simples e nossos problemas não eram tão graves; De quando tínhamos tempo para conversar sobre os nossos assuntos preferidos, nossos planos para o futuro, nossas pretensões e nossos medos; De quando vivíamos rindo à toa, rindo das nossas próprias burradas. Sinto falta do nosso entendimento mútuo, dos seus olhares acusadores me fazendo confessar as coisas que eu tinha feito, e as nossas risadas depois de discutirmos o quanto você me conhece tanto! Sinto falta de alguém que saiba lidar comigo, com minhas emoções e confusões, assim como sinto falta de ter alguém perto de mim que eu realmente entenda e possa ajudar a superar cada obstáculo. Sinto falta de alguém dramatizando acontecimentos banais e torná-los grandiosos, como isso era divertido! Sinto falta de ter alguém que saiba que o que eu falo para ele, apesar de às vezes parecer grosseiro e desprovido de emoção nenhuma, é uma grande declaração de amor. Você sabe disso, os Fulanos são assim! Agora, é diferente, ninguém entende isso, e até que as pessoas possam entender, será tarde. Não sei se isso também acontece com você, mas às vezes me sinto muito só. Sim, sei que já fiz amigos novos, mas tenho a sensação de que não será a mesma coisa, e, sim, sei que tenho meus velhos amigos, mas também tenho a sensação de que não é a mesma coisa. Tudo perdeu o sentido. Não generalize o que eu digo, se lhe escrevo agora é porque o considero muito, mas tenho certeza de que você já percebeu o que acontece e entende o meu impasse. Diga-me, agora, o que fazer? Todos os dias penso em desistir. Do quê? De tudo. Sinto-me fraca, não tenho fortes motivações para continuar. Talvez, pensando bem, eu até tenha, mas sou egoísta demais para me apropriar delas. Pensei, eu, que não chegaria a tal ponto. Talvez seja só o momento, ou seja a realidade mesmo. Talvez estivesse sobrecarregada e precisasse despejar um pouco da minha realidade em qualquer coisa. Nesta carta, por exemplo. Sei que parece um relato demasiado exagerado, dramático demais, mas o que eu estou sentindo é deveras real. Não me julgue mal, mas não sei o que está acontecendo. Não preciso que você escreva uma enorme carta em resposta, o fato de lhe ter dito tudo isso e você saber o que está enchendo minha cabeça já é o bastante.
Com um coração doente,
Sua Amiga, Amanda.
sábado, 2 de outubro de 2010
É tão triste quando um romance acaba, parece que o mundo se vai junto com ele.
Gosto de ler romances, porque, sempre que o faço, é como se eu me tornasse parte daquilo, um clima envolvente, excitante, que me deixa completamente voltada para o desfecho da história. É a minha realidade alternativa, uma maneira que eu encontrei de não perder a esperança de um dia ainda poder viver algo tão bonito. Essas histórias são meu refúgio de uma vida cheia de preocupações que me atormentam e, muitas vezes, me fazem infeliz.
Gosto de saber que, algum dia, alguém teve a magnífica dádiva de conceber histórias tão belas, que me tocam profundamente. Não importa em que época foi escrita, nem em que lugar, o que importa mesmo é que todas falam do amor mais puro e verdadeiro que duas pessoas podem compartilhar. É bom saber que, em qualquer época, histórias que terminam com "E viveram felizes para sempre" existiram. Enfim, tantas coisas que gostaria de ter vivido.
Sinto-me triste a cada vez que uma dessas histórias acaba, pois é como se eu perdesse um pouco da esperança que ainda me resta. Histórias que nunca vou esquecer, personagens que admiro e fazem parte da minha vida. Meus livros são meus tesouros, não sei como suportaria o mundo sem saber que finais felizes existiram, mesmo em outras realidades. Seria um tormento.
Espero, um dia, escrever a minha própia história e que ela tenha um final feliz. Enquanto isso, vivo uma coisa que ainda não sei o que é, mas espero que passe logo. Acho que é uma espécie de prova, nos romances têm dessas coisas, onde a personagem passa por altos e baixos para conseguir um final feliz. Espero conseguir o meu logo.
Com Carinho,
A.
Gosto de saber que, algum dia, alguém teve a magnífica dádiva de conceber histórias tão belas, que me tocam profundamente. Não importa em que época foi escrita, nem em que lugar, o que importa mesmo é que todas falam do amor mais puro e verdadeiro que duas pessoas podem compartilhar. É bom saber que, em qualquer época, histórias que terminam com "E viveram felizes para sempre" existiram. Enfim, tantas coisas que gostaria de ter vivido.
Sinto-me triste a cada vez que uma dessas histórias acaba, pois é como se eu perdesse um pouco da esperança que ainda me resta. Histórias que nunca vou esquecer, personagens que admiro e fazem parte da minha vida. Meus livros são meus tesouros, não sei como suportaria o mundo sem saber que finais felizes existiram, mesmo em outras realidades. Seria um tormento.
Espero, um dia, escrever a minha própia história e que ela tenha um final feliz. Enquanto isso, vivo uma coisa que ainda não sei o que é, mas espero que passe logo. Acho que é uma espécie de prova, nos romances têm dessas coisas, onde a personagem passa por altos e baixos para conseguir um final feliz. Espero conseguir o meu logo.
Com Carinho,
A.
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